JOELMA COMEMORA ANIVERSÁRIO COM OS BAIANOS !

Agito sem axé ou trio elétrico
Nesta época do ano, todos correm para pular a fogueira no Recôncavo Baiano e até Salvador fica vazia

- Praias mais vazias, nada de axé nas rádios e muito forró. Assim é o mês de junho na Bahia. Com temperaturas amenas - em torno dos 20 graus, o Estado volta todas as atenções para o interior e suas disputadas festas juninas. Todos os 417 municípios baianos organizam arraiais durante o mês inteiro, com destaque especial para as cidades do chamado Recôncavo Baiano, como Amargosa, Cruz das Almas e Senhor do Bonfim. Pacatas, elas ganham um novo brilho nessa época do ano.

No arraiá baiano, além de muito forró e dança de quadrilha, há a possibilidade de se deliciar com as guloseimas da terra. Dá-lhe canjica, bolo de fubá, de mandioca e de laranja. Além dos tradicionais amendoim torrado e milho cozido. Para beber, o quentão é a pedida certa em todo o Brasil. Mas aproveite a estada na Bahia para experimentar os licores com sabores bem locais. O de jenipapo é o mais tradicional. Tudo ao pé da fogueira e com muitas cores, tanto das roupas típicas quanto dos quilômetros de bandeirolas que enfeitam os céus de todas as festas.


Apesar de o mês estar recheado de atrações, os destaques são apresentados entre os dias 21 e, principalmente, 24 de junho, dia exato da comemoração de São João. É esse o período em que a maioria das cidades deixa um pouco de lado os artistas regionais para abrir espaço a bandas e cantores mais famosos, como Calypso, Elba Ramalho e Dominguinhos.

Apesar de São João ser o preferido para o grande dia da festa, os outros dois - Santo Antônio e São Pedro - também recebem atenção especial em algumas cidades.

O investimento para tanta festa custa cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos do Estado. Porém, o retorno é muito saudável para a economia local. Somando as expectativas de Amargosa, Cruz das Almas e Senhor do Bonfim, o faturamento das três cidades deve ficar em torno de R$ 20 milhões. Puxados principalmente pelo comércio de roupas, alimentos, bebidas e hospedagem.

E até o soteropolitano, que odeia perder festa, vai para o interior. Aproximadamente 500 mil pessoas deixam a cidade. "São João é maior e mais democrático que o carnaval. E como dura o mês inteiro, movimenta mais a economia", afirma o secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli.

Essa democracia mencionada pelo secretário se reflete na escolha das atrações, que atendem a todos os tipos de públicos. Em Amargosa, a banda de forró Calcinha Preta é destaque no dia 23 de junho, na Praça do Bosque. Aos que buscam algo mais voltado para MPB, Zé Ramalho, dia 20, estará em Senhor do Bonfim (Parque da Cidade). Em Cruz das Almas, o show que deve superlotar o Parque Sumaúma, dia 22, é o da Banda Calypso.
(No dia do aniversário de Joelma)

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